Quanto Custa Manter um Jatinho Executivo no Brasil? Táxi Aéreo vs. Propriedade Compartilhada

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Analisamos custos fixos, variáveis, a rentabilidade do táxi aéreo e a ascensão da Propriedade Compartilhada como solução estratégica para ter um jatinho executivo no Brasil.

Ao longo da última década, o Brasil consolidou-se como um dos países mais relevantes no cenário da aviação executiva mundial. O crescimento da frota de aeronaves, as melhorias na infraestrutura aeroportuária e as facilidades fiscais promovidas para a aquisição de aeronaves novas ou usadas foram fatores preponderantes para que a aviação de negócios no Brasil passasse a voar em céus de brigadeiro. Segundo o relatório publicado em 2024 pela Mordor Intelligence, o mercado de jatos executivos em toda a América Latina deverá atingir o histórico patamar de US$ 1,31 bilhão até o final da década, com forte impulsionamento do mercado brasileiro na composição dessa cifra tão expressiva. Como reflexo dessa força, o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) contabiliza hoje mais de 1.000 aeronaves privadas registradas e em operação.

Os táxis aéreos desempenham um papel fundamental nesse cenário de crescimento. Segundo a Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG), a frota dedicada a esse segmento atingiu a marca de 686 aeronaves. Para o usuário da aviação executiva, isso representa mais opções de voos e maior agilidade na conexão com grandes centros. Além disso, esse volume indica uma tendência de crescimento consistente para os próximos anos.

Imagine sair de São Paulo às 8h da manhã, pousar em Brasília às 9h30 para uma importante reunião de negócios e voltar a tempo de almoçar com a sua família: esse é o poder de otimização de tempo que a aviação executiva proporciona. Mais do que um objeto de desejo ou de luxo, aeronaves são poderosas ferramentas de trabalho e de maximização de produtividade.

Mais do que voar: a estratégia por trás da aquisição de um jatinho

Operar um jato executivo é como comandar uma empresa, ainda que em uma dimensão menor. Cada decisão e cada custo, sejam fixos ou variáveis, possuem impactos diretos na rentabilidade desse investimento e, sobretudo, na segurança da operação. 

A aeronave mais requisitada nos últimos anos, o Hawker 400XP, tem o preço de aquisição entre US$ 2 e 2,5 milhões. Além de ser o jatinho executivo preferido da aviação brasileira, o seu projeto robusto oferece custos operacionais atrativos, impecável histórico de segurança e versatilidade em sua operação, o que o torna eficaz para grande parte das pistas dos aeroportos nacionais. Enquanto o Phenom 300, recordista nacional da Embraer, pode custar entre US$ 8 e 14,5 milhões quando novo, ou cerca de US$ 6 milhões no mercado de aeronaves usadas.

É importante ressaltar que os valores base podem sofrer grande variação entre aeronaves do mesmo modelo. Isso pode ocorrer devido a eventuais melhorias realizadas por proprietários anteriores, como a instalação de internet Wi-Fi de alta velocidade via satélite ou de sistemas de entretenimento a bordo. Outros fatores cruciais são o número de ciclos (quantidade de pousos e decolagens desde a fabricação) e a presença de equipamentos de navegação avançados, que podem permitir o pouso em aeroportos desafiadores, como o Santos Dumont que possui condições de baixa visibilidade.

Os valores expressivos dessa aquisição tornam a escolha da aeronave e a negociação de compra um processo cuidadoso, que exige atenção especializada. A Flapper, com sua expertise de mercado, atua como parceira estratégica para guiar essa decisão oferecendo uma consultoria especializada.

Seja para explorar o mercado de usados com segurança jurídica e operacional, ou para adquirir cotas por meio da propriedade compartilhada, é fundamental ter acesso a um suporte experiente. De forma que o novo proprietário ou futuro cotista seja guiado desde a escolha da aeronave mais adequada para o seu perfil de voo até a concretização da compra. 

Custos Operacionais para Manter um Jatinho: Fixos e Variáveis

Os custos operacionais de um jatinho executivo são divididos, essencialmente, entre os fixos e os variáveis. Esses custos devem ser analisados com bastante cuidado antes da aquisição da aeronave e é preciso ter em mente, ainda, que mesmo quando o avião não está no ar os custos de sua operação continuam sendo contabilizados. 

Para melhor explicar o comportamento destes custos, utilizaremos como base o Cessna Citation CJ2, um jato executivo leve de alta performance escolhido por sua versatilidade e custos de operação. Esta aeronave é capaz de operar em pistas curtas e aeroportos com alto fluxo de tráfego aéreo, permitindo grande flexibilidade e é um dos modelos com maior presença na aviação executiva brasileira.

Nos custos fixos operacionais, um dos mais importantes é a tripulação da aeronave. Na aviação executiva, com voos sob demanda e destinos variados, a remuneração de comandantes e copilotos reflete a alta exigência de disponibilidade, a personalização do serviço e, acima de tudo, a segurança inegociável de cada operação.

Embora possa variar de acordo com a região do Brasil a qual a aeronave estará baseada e, ainda, conforme a experiência de voo do profissional, o salário de um comandante em um Cessna Citation CJ2 custa, em média, R$26.000. Já para os copilotos, seguindo a mesma métrica, a média é de R$14.000. É importante ressaltar que dentro da estrutura de custos de salários não incluem os custos com eventuais benefícios ou acordos fornecidos por cada contratante, como planos de saúde e odontológicos, diárias de alimentação, subsídios educacionais, dentre outros.

Prezando sempre pela máxima segurança de voo, e seguindo as disposições do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil  (RBAC) 135, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Flapper, junto à Black Táxi Aéreo, sempre opera as suas aeronaves com dois tripulantes técnicos, ou seja, um comandante e um copiloto. 

A hangaragem é outro elemento importante entre os custos fixos de operação. O valor oscila significativamente conforme a base operacional da aeronave. Em cidades do interior, uma estrutura adequada costuma girar em torno de R$5.000 mensais, enquanto em aeroportos de maior porte, como Congonhas (SP) ou Galeão (RJ), esse custo pode chegar a R$60.000. Em aeroportos menores, como Pampulha (BH), Campo de Marte (SP) e Bacacheri (PR), a média se aproxima de R$20.000 ao mês.

Além da tripulação e hangaragem, os custos operacionais fixos também abrangem seguros, renovação de licenças, treinamentos recorrentes da equipe, assinaturas técnicas e taxas regulatórias. Quando somados, esses valores podem representar um investimento mensal entre R$ 100 mil e R$ 200 mil para aeronaves como o Cessna Citation CJ2, Hawker 400XP e Embraer Phenom 300, variando conforme o modelo de operação e a demanda de uso.

Tipo de CustoValor mensal médio
Tripulação (2 pilotos)R$40.000
HangaragemR$20.000*
Seguro AeronáuticoR$35.000
Combustível (120h/ano)R$39.660
Manutenção (120h/ano)R$84.380
Gestão/OutrosR$12.000
Total Estimado R$200.000
*(base: Belo Horizonte)

Gerenciar essa complexa estrutura de custos fixos e variáveis exigem tempo e conhecimento técnico. Para atender a essa demanda específica, a Flapper disponibiliza o serviço especializado de Gestão de Aeronaves. Com ele, o proprietário conta com uma equipe que opera com transparência absoluta e utiliza tecnologia para otimizar o investimento. Essa junção única de eficiência e de experiência proporciona total liberdade para que o proprietário possa focar em seu negócio principal, deixando toda a complexidade operacional a cargo da Flapper.

Benefícios Fiscais e Vantagens de Cadastrar o Jato em Táxi Aéreo

A incorporação de uma aeronave a uma operadora de táxi aéreo oferece, de imediato, vantagens ficais, como a redução de 10% a 15% no imposto de importação. Esses incentivos vigentes desde janeiro de 2023, contido na Medida Provisória nº1.147, de 20 de dezembro de 2022, válida até janeiro de 2027, trouxe diversos benefícios ao fomento da aviação executiva no Brasil.

Além dos incentivos fiscais, o fretamento recorrente da aeronave permite diluir ou até eliminar os custos fixos de uma aeronave que opera apenas para um proprietário exclusivo. Sob a regulação do RBAC 135 da ANAC, aeronaves em operação de táxi aéreo enquadram-se nos mais elevados padrões de segurança, como manutenção rigorosa, checagens periódicas da ANAC e gestão profissionalizada de tripulantes, manutenção, abastecimento, limpeza e organização de custos. 

Operadores que visam a excelência não apenas cumprem as regras das autoridades aeronáuticas reguladoras, mas as elevam, buscando certificações internacionais. A Flapper é a única empresa no Hemisfério Sul a ostentar o prestigiado selo ARGUS Certified Broker, além de ser membro ativo da Air Charter Association, da NBAA e da ABAG, atestando um compromisso inegociável com a segurança operacional, que protege tanto o ativo do proprietário quanto a experiência do cliente de fretamento.

Jatinho em Operação Táxi Aéreo vs. Uso Exclusivo

Considerando cenários em que o proprietário de um jatinho que voa 10h mensais e disponibiliza sua aeronave para fretamento por 240h anuais em operações de táxi aéreo, é plenamente possível reduzir consideravelmente os custos fixos de operação, praticamente zerando os custos mensais ligados à operação. Se elevarmos essa disponibilidade para 360h por ano dedicadas em operações de táxi aéreo, ou fechar contratos fixos com empresas de até R$ 45 por quilômetro voado, é viável chegar à neutralidade de custos, ou seja, o valor das horas fretadas cobre todas as despesas anuais e abrem margem para obter lucro com a aeronave.

Em termos comparativos, o custo mensal para se manter um jatinho gira em torno de R$ 200 mil por mês, para operações particulares, porém ao fretá-lo esse custo pode reduzir para R$ 100 mil por mês, com alta utilização em táxi aéreo.

Seja para otimizar despesas, conquistar liberdade geográfica de maneira mais rápida e para acessar todos os benefícios da aviação executiva com máxima previsibilidade financeira, o mercado já aponta para um regime de compra que combina os benefícios da gestão profissionalizada com a segurança de se possuir uma fração do próprio jato: a Propriedade Compartilhada.

Propriedade Compartilhada: uma forma inteligente de voar

A Propriedade Compartilhada não é apenas uma alternativa no modelo de aquisição de uma aeronave, como também é uma estratégia de investimento que reúne versatilidade e eficiência. O modelo de cotas vem se tornando a solução ideal para quem busca maior previsibilidade financeira e a posse de uma aeronave, porém com um investimento significativamente mais flexível. 

Esse modelo de aquisição funciona de forma simples, em vez de arcar sozinho com o valor integral da aquisição e os altos custos fixos mensais (tripulação, hangaragem, seguros), como ocorre com jatinhos pertencentes a um único proprietário, o interessado adquire apenas uma cota do jato. Assim, dividem-se os custos operacionais e maximiza-se o uso do ativo em conjunto com outros cotistas, permitindo usufruir de um jatinho como se fosse dono, de acordo com a sua cota de hora e com um investimento significativamente menor. 

Neste modelo, limitado a apenas cinco cotistas por aeronave, os custos fixos tornam-se altamente previsíveis e a parcela mensal é reduzida para cerca de R$ 30.000. Já os custos variáveis associados ao uso da aeronave (combustível e taxas) são transformados em uma tarifa por hora voada, mantendo o cotista no controle total da despesa, sendo cerca de R$ 12.500 por hora voada, em uma franquia mensal de 10 horas, por exemplo.

Através do programa de Propriedade Compartilhada da Flapper, torna-se possível adquirir uma cota do consagrado Hawker 400 por US$ 550.000. Com a aquisição, você usufrui de todas as vantagens da propriedade de um jato executivo, com um investimento mensal total abaixo de R$ 200.000.

A Flapper assume a complexidade operacional, entregando aos cotistas um modelo único de gestão, com máxima simplificação operacional para os proprietários e assegurado pelas mais rígidas certificações de segurança globais.

Essa gestão profissionalizada garante não só a segurança do voo e da operação, mas também a transparência completa na otimização dos custos. Transformamos a propriedade de um jatinho em um investimento inteligente com conveniência que só a aviação executiva pode proporcionar.

A Propriedade Compartilhada não se trata apenas de voar com privacidade, conforto e eficiência, mas sim, elevar a experiência e a gestão do próprio patrimônio a um novo patamar. 

Flapper: a mobilidade aérea como você sempre imaginou

Desde sua fundação em 2016, a Flapper se consolidou como a principal plataforma de aviação privada sob demanda da América Latina, unindo tecnologia de ponta a um rigoroso padrão de segurança. Oferecemos não apenas voos, mas soluções inteligentes de mobilidade aérea que redefinem o conceito de voar.

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