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O cenário global da aviação executiva tem crescido de maneira notável no Brasil e no mundo, impulsionado por uma demanda por viagens mais eficientes, seguras e privativas. Nesse contexto, com o aluguel de jatinho se consolidando como uma opção viável, muitos empresários e viajantes frequentes se perguntam: vale mais a pena alugar ou comprar um jato?
A decisão entre esses dois modelos dependerá muito do perfil de voo de cada um, sendo uma escolha estratégia no universo da aviação privada. A análise deve ir além do prestígio evidente de ter uma aeronave própria. É preciso considerar custos, volume de uso e necessidades operacionais. Abaixo, exploramos em detalhes os prós e contras de cada opção.
O que significa alugar um jatinho?
Ao optar pelo aluguel de jatinho, você está escolhendo o modelo mais flexível da aviação executiva. Aqui, o cliente tem a aeronave inteira a sua disposição, podendo escolher todas as especificidades de seu voo, como data, horário e itinerário. Ele pagará apenas pela operação, tendo acesso a uma frota diversificada.
É diferente, por exemplo, dos voos compartilhados, nos quais é possível adquirir assentos em uma rota pré-definida com lugares disponíveis, dividindo os custos da operação com os demais passageiros. Ou mesmo do modelo de cotas – ou propriedade compartilhada. Neste molde, o cliente adquire uma fração de um jatinho e tem um determinado número de horas de voo anuais, enquanto a gestão continua com uma empresa como a Flapper.
Vantagens de alugar um jatinho
- Custo sob demanda: não é preciso arcar com valores recorrentes de manutenção de uma aeronave. Você paga apenas pelo voo que contrata.
- Sem preocupação com hangaragem, manutenção ou tripulação: toda a gestão operacional fica sob responsabilidade da empresa de táxi-aéreo, incluindo custos com equipe, hangar, seguros etc.
- Acesso a diferentes modelos conforme a necessidade: as diferentes opções que as operadoras disponibilizam garantem que você possa fazer desde voos em pistas não-pavimentadas até longos trajetos internacionais.
- Menos burocracia: a contratação é simples. Basta informar à empresa as suas preferências e o itinerário para receber as melhores soluções disponíveis.
- Facilidade para viagens internacionais: além da frota de aeronaves que estão capacitados para viagens de longa distância, o fretamento garante o suporte da operadora para documentações e licenças necessárias.
O que está envolvido em ter um jatinho próprio?
Ter um o próprio jatinho pode ser tentador, mas é preciso considerar os valores e a parte burocrática. O custo de aquisição é o primeiro fator a ser considerado. O investimento inicial para compra de uma destas aeronaves, ainda que usada, está na casa dos milhões de dólares. Além disso, a gestão de uma aeronave envolve tempo e responsabilidade, sendo uma tarefa complexa que consome agenda e exige conhecimento técnico.
Por exemplo, é preciso levar em conta custos fixos anuais com manutenção, hangaragem, tripulação e seguro – alguns destes independem de a aeronave ser ou não utilizada. Além disso, há a gestão operacional e regulatória, uma vez que o jatinho precisa atendar às normas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e, ao voar, é necessário entrar em contato com autoridades para planejamento e coordenação dos voos.
Ainda em relação ao valor, é preciso ter em mente a questão de valorização ou depreciação do ativo. Aeronaves em geral costumam perder valor ao longo do tempo, a exemplo do que ocorre com automóveis. É crucial, portanto, pesar esse fator na hora de decidir por adquirir sua propriedade.
Comparativo financeiro: alugar jatinho vs. ter jatinho
Como ressaltado acima, a questão financeira é crucial na hora de pesar o que vale mais: alugar ou ter um jatinho. Para ilustrar, selecionamos o jato leve Hawker 400XP e detalhamos custos fixos e variáveis de propriedade, bem como os de fretamento da aeronave.
Propriedade de um Hawker 400XP
Os valores são estimativas de mercado, podendo variar de acordo com a forma de aquisição e os serviços contratados
- Custo de aquisição (usado em bom estado): aproximadamente US$ 2.500.000
- Custos fixos anuais (tripulação, hangar, seguro etc.): aproximadamente US$ 310.000
- Custos variáveis: aproximadamente US$ 2.400 por hora de voo
Fretamento de um Hawker 400XP
- Sem custo de aquisição
- Custos fixos anuais: US$ 0
- Custo por fretamento: aproximadamente US$ 13.000 (em um voo de 2h)
Simulações de custos
Perfil de uso | Fretamento: custo mensal | Propriedade: custo mensal |
1 voo por mês | US$ 13.000 | US$ 30.600 |
4 voos por mês | US$ 52.000 | US$ 45.000 |
10 voos por mês | US$ 130.000 | US$ 73.800 |
Foram considerados voos de 2h com o Hawker 400XP para esta simulação. O cálculo do custo mensal da propriedade levou em consideração os valores fixos anuais e variáveis apresentados na seção acima.
O comparativo acima indica que, financeiramente, a propriedade de um jato como o Hawker 400XP valerá apenas para quem realiza 10 voos por mês. Para quem faz até quatro voos mensais, o valor mensal pode ficar na mesma faixa de investimento, mas o fretamento não tem o custo inicial de aquisição, nem a depreciação do bem.
Perfil de quem se beneficia de cada modelo
Com isso em mente, conheça quais são os perfis mais indicados para cada modalidade.
Ideal para alugar um jatinho:
- Empresários com rotina variável
- Viagens pontuais ou sazonais
- Clientes que valorizam liberdade de escolha
Ideal para ter um jatinho:
- Altíssima frequência de voos
- Empresas com missões regulares
- Clientes que buscam status e controle
Tendência global: por que o aluguel cresce mais?
A preferência global por modelos de acesso sob demanda é uma tendência multifatorial. Primeiro, o cenário pós-pandemia fez com que empresas e indivíduos buscassem por mais flexibilidade e menos capital investido em ativos de alta manutenção.
Nesse cenário, também cresceu a preocupação com a sustentabilidade e o uso racional de recursos. Fretar uma aeronave que atende a múltiplos usuários é uma abordagem mais eficiente nesse sentido, sobretudo em relação a um avião ocioso.
Por fim, os avanços tecnológicos facilitaram muito este processo e foram decisivos pelo aumento da demanda. Marketplaces virtuais – como a da Flapper – simplificaram a cotação e a reserva de aeronaves, possibilitando um acesso mais amplo à aviação executiva.
FAQ – Dúvidas comuns sobre aluguel de jatinho
1. Quanto custa o aluguel de um jatinho?
O valor varia de acordo com as demandas específicas da missão, bem como do itinerário. Mas voos em jatos leves podem partir de R$ 35.000 a R$ 40.000 a hora.
2. É seguro alugar um jatinho no Brasil?
Sim, desde que com empresas certificadas pela ANAC. A Flapper, por exemplo, só trabalha com parceiros homologados e possui certificações de segurança internacionais.
3. Qual a diferença entre voo compartilhado e aluguel sob demanda?
No alugue sob demanda (ou fretamento), o cliente escolhe rota, dia e horário e tem o avião inteiro à disposição. No voo compartilhado, você adquire um assento em um voo já programado e divide com outros passageiros.
4. Quem pode alugar um jatinho?
Qualquer pessoa física ou jurídica pode fretar um jatinho. Basta indicar um responsável e ter os detalhes da operação em mãos.
5. Precisa de licença para voar em jato executivo?
Não. Para fretar um jatinho, enquanto passageiro, só é necessário o documento de identidade (ou o passaporte e os vistos, em caso de voos internacionais). Apenas a tripulação necessita de licenças.
Frete o seu jatinho com a Flapper
A decisão entre fretar ou ter um jatinho depende de uma análise detalhada de seu perfil de voo. Os dados acima indicam que, para a grande maioria das pessoas e empresas, o aluguel de jatinho é a solução mais econômica e flexível.
Para quem voa com alta frequência, a propriedade pode se justificar, mas é sempre necessário levar em consideração não apenas o valor de investimento na aquisição, como os custos fixos e variáveis que impactam no gerenciamento da aeronave.
Quer experimentar a aviação executiva de forma inteligente? Faça uma cotação de aluguel de jatinho com a Flapper! Para mais informações, entre em contato: