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Inegavelmente uma das maiores vantagens proporcionadas pela aviação executiva é a versatilidade. O ganho de tempo e de espaço tão necessário para o aumento da produtividade de profissionais liberais ou de grandes empresas é obtido com a utilização de aeronaves voltadas para esse nicho de mercado, que cresce rapidamente no Brasil e em diversas partes do mundo. Além disso, as benesses dessa versatilidade podem ser usufruídas por quem viaja a lazer, aumentando a opção de destinos sem escalas tornando únicas todas as experiências de viagem.
Muitas das pistas disponíveis no interior do Brasil possuem condições restritas ou sequer possuem pavimento asfáltico. Pistas de área gramada, terra batida ou de cascalhos são muito comuns em fazendas, pequenos vilarejos ou destinos turísticos antes apenas alcançados por barcos, em viagens extenuantes, ou com jipes que percorrem longas e perigosas estradas isoladas. Para alcançar todos estes destinos, no entanto, a utilização da aviação executiva proporciona uma viagem mais segura, confiável, rápida e confortável.
Por isso, a escolha da aeronave correta para a realização de cada voo é importantíssima. Dentro do portfólio oferecido pela Flapper temos diversas soluções para que você conte conosco em todos os momentos: seja em uma viagem ligando grandes metrópoles ou em um compromisso em localidades distantes das capitais, estamos prontos para atendê-lo.
Vamos conhecer algumas das aeronaves mais utilizadas em pistas não-pavimentadas?
Cessna C208 – Caravan e Grand Caravan
É impossível falar em versatilidade sem contar a história de uma das aeronaves mais consagradas da história. Esse valente monomotor turbo-hélice de asa alta, ampla disponibilidade de peso e passageiros e características aerodinâmicas únicas é uma verdadeira multi-missão, experimentada em todas as partes do mundo com mais de 19 milhões de horas voadas e cerca de 2.600 unidades produzidas. O Cessna Caravan, junto ao seu irmão maior Grand Caravan, ligam grandes cidades aos lugares mais remotos do nosso território por conta de sua versatilidade: são necessários apenas 426 metros para que a decolagem aconteça com o peso máximo de decolagem, para uma viagem de 1.500km de distância, com 9 passageiros a bordo — capacidade máxima do Grand Caravan —aconteça. Para o pouso, os números são ainda mais surpreendentes: bastam 306 metros para que ele possa operar com segurança.
Beechcraft King Air B250
Parte da evolução das aeronaves da Beechcraft, derivado do antigo Queen Air, o King Air B250 reúne características únicas: além do amplo e confortável espaço para passageiros em uma cabine pressurizada e climatizada, o seu grande alcance torna praticamente todo o território brasileiro alcançável sem escalas ou, no máximo, com apenas uma única parada. Ainda que seja uma aeronave turbo-hélice bimotora, a suas características de voo permitem versatilidade semelhante aos seus concorrentes monomotores, como o Cessna Grand Caravan ou o Pilatus PC-12. Enquanto na cabine de comando os pilotos contam com equipamentos de navegação de última geração, tornando a viagem ainda mais segura e eficiente. Nos assentos com disposição “club-seating”, os passageiros contam com portas de carregamento tipo USB, sistema de entretenimento e iluminação LED. Bastam 643 metros de distância para que o B250 decole com o seu peso máximo de decolagem para uma viagem de 2.760km. Já no pouso, apenas 533m são necessários para que o bimotor alcance a maioria das pistas não-pavimentadas brasileiras.
Pilatus PC-24
Um dos poucos jatos com capacidade para pousos em pistas não pavimentadas, o Pilatus PC-24 herda a capacidade de seu irmão, o turbo-hélice PC-12. A aeronave é apta para decolagem com apenas 820m de pista, pousos em 770m e ainda voar a 815km/h. O Pilatus PC-24 acomoda confortavelmente 8 passageiros em uma cabine ampla, pressurizada, climatizada e conta com aviônicos modernizados. Ele possui sistema de amortecimento no trem de pouso, permitindo operação em pistas não pavimentadas ou até mesmo despreparadas. Por ser um jato médio, a sua performance é comparada a de um jato leve, como a linha Embraer Phenom e Cessna Citation, podendo operar com um peso máximo de 8300kg. Outro diferencial, é sua porta de cargas ser localizada na parte traseira, permitindo ao operador colocar grandes cargas, como motocicletas em seu interior. Esses fatores dão maior versatilidade para quem voa em um PC-24.
Piper Cheyenne II XL
Podendo voar a 31.000 pés a uma velocidade de 450km/h, o Piper Cheyenne II XL mostra que robustez, versatilidade e rapidez podem caminhar de mãos dadas. Ao longo das últimas décadas, este modelo consagrou-se como um dos tipos prediletos entre os táxis-aéreos brasileiros, especialmente para realização de missões de transporte médico por conta da ampla cabine pressurizada e pela altitude de voo ser mais elevada em relação aos seus concorrentes diretos, permitindo voos mais confortáveis e estáveis. Partindo de São Paulo/Congonhas, o Cheyenne II é capaz de atingir todas as capitais do Brasil sem escalas, com o seu peso máximo de decolagem. Além do grande alcance e conforto, a operação desta aeronave requer apenas 800 metros de pista tanto para decolagem, quanto para pouso, em qualquer tipo de pista — incluindo aquelas que não são pavimentadas. Os seus motores turbo-hélices proporcionam, ainda, baixo consumo de combustível e baixo custo operacional, colocando o Cheyenne II em semelhança ao Cessna Grand Caravan no quesito custo.