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A aviação executiva brasileira segue em forte crescimento. Ao analisarmos o avanço do número de aeronaves da aviação geral, nos deparamos com o seguinte número: foram 60 jatos executivos adicionados à frota nacional entre abril de 2021 e o mesmo mês de 2022, representando um aumento de 8,7%.
De acordo com dados divulgados pela ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral), o número de jatos executivos já registrados neste ano chegou aos 749, frente aos 689 de abril de 2021.
O aumento do número de aeronaves na frota brasileira reforça a máxima de que o setor conseguiu contornar os desafios impostos pela pandemia, inovando e se adaptando às novas condições. O aumento na demanda por transporte aeromédico, de grupos fechados e de carga já havia impulsionado o número de voos executivos em plena era do COVID-19.
Aviação geral
Considerando outros setores da aviação geral – englobando todas as modalidades de voos excluindo os das linhas aéreas e militares – o aumento na frota nacional foi de 2,5% no período de abril de 2021 a abril de 2022, partindo de 9.163 e chegando a 9.433 aeronaves, totalizando 270 novas aeronaves.
Nos 34 aeroportos monitorados pela ABAG, o número de pousos e decolagens em abril de 2022 chegou a 32 mil. No primeiro quadrimestre do ano, foram 120 mil movimentações. Um número promissor quando se compara ao total de pousos e decolagens de 2021, 350 mil ou ao de 2020, 281 mil. Isso indica uma tendência de crescimento no acumulado de 2022.
Mais dados
Há outros indicadores que comprovam o bom momento da aviação brasileira: o número de turbo-hélices cresceu 12,9%, saltando de 1295 para 1462 exemplares registrados.
Já entre os helicópteros movidos a turbina, o aumento foi de 6,1%, passando de 1000 aeronaves registradas em abril de 2021 para os 1061 no mesmo mês de 2022. O consumo de gasolina pela aviação já alcançou o patamar pré-pandemia, enquanto o de querosene cresceu em relação a 2021, mas segue abaixo do nível de 2020.